A ASPROLF começou a escrever sua história no dia 13 de abril de 1989, quando foi fundada como Associação dos Professores de Lauro de Freitas, a partir da necessidade da existência de uma entidade de classe que que pudesse representar de forma legal, a luta pelos direitos dos trabalhadores em educação.
Era uma época de transição de um regime ditatorial para uma democracia e, para se firmar, a Associação teve que demostrar muita resistência, visto que, sofria pressão do governo que ameaçava os trabalhadores que participavam do movimento, muitas vezes com demissão sumária.
Ali, por conta da retaliação sofrida pelo Poder Executivo, as reuniões da classe eram feitas em espaços emprestados, o que dificultava os encontros dos trabalhadores. Com o passar dos anos, percebendo e entendendo que a educação não se limita apenas ao professor, mas sim, a todos os profissionais envolvidos na área da educação, a associação mudou sua denominação então, para Associação dos Trabalhadores em Educação da Rede Municipal do Ensino Infantil e Fundamental do Município de Lauro de Freitas (BA), englobando todo o trabalhador em educação no município e ampliando ainda mais a luta na busca pelos direitos e valorização desses profissionais.
A continuidade dessa luta garantiu aos trabalhadores conquistas como benefícios em folha, realização de concurso público na rede municipal de ensino (o que antes não exista), fortalecendo ainda mais as mobilizações nas assembleias e lutas da classe. Também foram agregados outros benefícios que atingiram o coletivo do serviço público do município, como o recebimento do salário via conta corrente, já que antes os serventuários eram obrigados a ficar em uma gigantesca fila, perder um dia de serviço para receber os vencimentos.
Não só de vitórias é feita a batalha. A prova disso é o acontecimento da Ocupação da Câmara, fato inédito ocorrido em 03 de abril de 2012, quando os trabalhadores em educação ocuparam o salão da Casa Legislativa para impedir a aprovação do Projeto de Lei do Executivo, que alterou o Estatuto e Plano de Carreira do Magistério e, consequentemente, retirou direitos dos profissionais da educação. Esse PL foi aprovado pela Câmara de Vereadores e na ocasião, prejudicou cerca de 2.500 profissionais e sobretudo a qualidade da educação na cidade. A ocupação dos trabalhadores da educação na CMLF (Câmara Municipal de Lauro de Freitas), seguiu até o dia 10 deste mesmo mês, e a aprovação do PL, foi um marcante retrocesso na educação municipal.
Pela direção da ASPROLF, além do professor Marcelo Santana(fundador), passaram também as professoras Marlene Bispo, Simone Guimarães, os professores André Luís Barreto, Edson Paiva e atualmente, e atualmente o professor Valdir Silva.
Na gestão 2009-2017 a ASPROLF conquistou a Carta de Registro Sindical, passando de Associação para Sindicato, ampliando e garantindo maior representatividade da entidade. O deferimento da Carta Sindical pelo MTE – Ministério do Trabalho Emprego e Renda foi publicado na edição de 26 de novembro de 2014 do Diário Oficial da União (https://www.jusbrasil.com.br/diarios/DOU/2014/11/26).
Após novo pleito no final de 2017, a atual direção da ASPROLF é composta pelo presidente Valdir Silva e a vice presidente Andréia Barbosa, seguido dos diretores executivos Marta Longuinho, Carlos José, Rafael Henrique, Marcos Felipe, Washington Andrade, Nicia Bastos, Vanusa Alcântara, José Ednaldo e Marilene Santos, na eleição histórica de novembro de 2017. A Chapa foi eleita com expressivos 460 contra apenas 62, da chapa opositora. Os 460 votos que elegeram ‘A Chapa da Categoria’ refletiram a confiança, a credibilidade e a legitimidade que a categoria deu à esses novos dirigentes.
Após 29 anos de existência, a ASPROLF continua participando ativamente das grandes mobilizações e da luta pela qualidade da educação, assim como pela valorização dos trabalhadores em educação, e ainda luta pelos direitos unificados no serviço público de Lauro de Freitas, mas sem perder o foco no seu principal objetivo, que é a defesa dos direitos e interesses coletivos e/ou individual dos trabalhadores da educação do ensino infantil e fundamental da Rede municipal.
A união dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, nesses 29 anos de luta, faz da ASPROLF uma entidade forte, combativa, de grande representatividade no município de Lauro de Freitas, que prima pelo respeito e pela valorização dos seus profissionais. Juntos somos ainda mais fortes! Ser ASPROLF vale a luta, por isso longa vida à luta e à ASPROLF!