A ASPROLF abriu na manhã desta quarta-feira (24), o 18° Congresso da ASPROLF que segue até a sexta-feira (26), no Cerimonial Cosme Damião.
Com o tema ‘ Educação, Democracia e Resistência,’ tem como objetivo avaliar a realidade da categoria ante a situação política, econômica e social do país; definir linhas de ação da ASPROLF, bem como suas relações intersindicais para a luta.
Para esta edição, a ASPROLF convidou companheiros de outros municípios para debater a política sindical nos municípios. Na composição Cleiton Silva, secretário de assuntos municipais da CNTE; Maurício Hermógenes e Marilândia Alecrim do Sise Campo Formoso; Ana Cristina Novaes do SIMMPI de Vitória da Conquista; o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos; o secretário municipal de educação, Paulo Gabriel Paulo Gabriel Soledade Nacif e o secretário de administração, Ailton Ailton Florencio, entre outros.
O presidente do Sindicato, Valdir Silva, abriu o evento alertando os trabalhadores em educação sobre os riscos que corremos diante da grave ameaça à Democracia e à luta por educação pública de qualidade.
Mediada pelo diretor de política sindical da ASPROLF, Rafael Henrique, a primeira mesa de debate sobre tematizou a conjuntura internacional e nacional. Comporam essa os professores Rui Oliveira (APLB/CNTE), Cleiton Silva (diretor de assuntos municipais da CNTE), Augusto Vasconcelos (Sindicato dos Bancários) e Jhonatas Monteiro (PSOL de Feira de Santana).
Augusto Vasconcelos alertou para as propostas de Jair Bolsonaro, que entre outros desmandos, quer implementar o ensino à distância para crianças a partir do ensino fundamental. “Nós temos a possibilidade de impedir que isso aconteça. A batalha não está vencida por eles. A maioria do povo é como a gente, é trabalhador. Vamos entrar em campo, ganhar votos e garantir que o Brasil não entre na ditadura e do ódio, porque com tiranos não combina brasileiros corações!”
Ainda sobre a mesa de conjuntura internacional e nacional, o professor Rui Oliveira (APLB/CNTE), debateu os riscos os que os servidores públicos correm com as ideias fascistas do candidato Bolsonaro. “Teremos nossas carreiras e a nossa luta por uma educação pública de qualidade precarizadas. Precisamos discutir o futuro do nosso país. A discussão não é sobre partido, a discussão é sobre as nossas vidas,” alertou. “Por isso peço encarecidamente ao trabalhador de educação vamos lutar contra o fascismo. Fora Bolsonaro, viva Haddad!”