Rui Costa e o estupro da Democracia

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Por Marcos Fellipe

Após ser reeleito com mais de 75% dos votos, o governo Rui Costa demonstra a fragilidade da nossa democracia. O governador eleito com um programa que prometia centralidade na participação popular, assim que se reelege edita medidas duras contra os trabalhadores, sem nenhum tipo de diálogo, e para evitar o trabalhador realiza seção secreta na AL-BA, longe do plenário, onde estavam os trabalhadores.

O duro golpe do governo Rui Costa contra o povo trabalhador foi desferido por um pacote administrativo que aumentou a contribuição previdenciária dos servidores públicos de 12% para 14% e cortou, pela metade, o aporte financeiro do governo estadual ao PLANSERV. O governo que vinha fechando escolas também definiu sua política para a área da educação enviando projeto ao legislativo que diminui as gratificações dos professores do Estado. O governo anuncia essas medidas após o TCE ter publicado que o mesmo renunciou cerca de 8 bilhões em impostos de grandes empresas.

“o Brasil é uma grande Plutocracia”

A democracia sofre golpes não apenas quando presidentes são depostos, mas quando governos decidem governar em benefício apenas da parcela da população mais rica, optando pela plutocracia. Como hoje é evidente, o Brasil é uma grande Plutocracia. Na esfera Federal, para garantir o direito dos mais ricos, a presidenta Dilma Rousseff sofreu impeachment e o presidente Lula foi preso injustamente para evitar sua eleição. Na esfera estadual, o governo Rui Costa durante a campanha flerta a democracia, promete fidelidade, mas para garantir os benefícios dos mais ricos, assim que eleito a estupra e chama o estupro de “remédio amargo”.

                As trabalhadoras e os trabalhadores da educação, precisam, mais do que nunca, se organizar para enfrentar as medidas bolsonaristas que virão do Governo Federal ou de qualquer ente federado que decidir surfar nessa onda anti-povo que toma as esferas de poder do país.