A pandemia do novo Coronavírus parou a educação pública e privada em todo o País. Aqui em Lauro de Freitas, desde o dia 13 de março as aulas foram suspensas, mas é importante destacar que os trabalhadores da educação de Lauro de Freitas não pararam de trabalhar, seguiram cumprindo suas tarefas pedagógicas.
De igual maneira a Asprolf também não cruzou os braços. A diretoria seguiu ocupando os espaços de luta e reivindicação pela manutenção dos direitos conquistados e garantir outros, como a atualização do piso deste ano. Participando de discussões da política educacional locais, estaduais e nacionais. O sindicato não parou quando todo mundo se isolou por conta da pandemia. Abriu mesa de negociação e na contramão de muitos outros municípios, conseguiu fechar a atualização do piso da categoria (12,84%), mesmo que escalonado. Também por força da luta constante do sindicato, avançamos na pauta dos processos retroativos (horizontal e vertical). A SECAD divulgou no mês passado uma lista com 50 nomes de retroativos e já começou a pagar os valores. Uma nova publicação deve sair nesse mês e vai seguir até que zere todos os processos. Frente a isso houve ainda o avanço de processo; e vamos também discutir incorporação salarial, enquadramento e um novo concurso em Lauro de Freitas.
Sobre a pauta reivindicatória a categoria debateu propostas voltadas para a realidade da ‘nova escola,’ a nova metodologia da educação na pandemia, e tão importante quanto, reais condições de trabalho para os profissionais da educação.
A plenária debateu e aprovou as seguintes propostas para a pauta reivindicatória do ano que:
- Atualização do Piso do Magistério;
- Continuar na luta para liberar e zerar todos os processos administrativos;
- Condições reais para o ensino remoto em 2021;
- Carreira dos auxiliares de classe; manter o desdobramento até que se discuta o enquadramento deles;
- Salas de estudo para fazer aula vídeo com formação básica para o professor;
- Luta pelo precatório do FUNDEF; assim que terminar as eleições;
- Continua defesa do acordo do não desligamento do contrato dos profissionais do regime REDA’s, apontando pelo concurso público; se não houver concurso público, mas sim um novo edital REDA, que a Asprolf participe para construir o salário do profissional juntos;
- Previdência própria;
- Pagamento do salário no último dia útil do mês no turno matutino;
- Liberação do contracheque em sistema antecipadamente e no e-mail do servidor;
- Condições para o ensino remoto nas turmas de educação especial;
- Insumos para os alunos e professores para que haja condições de trabalho.
O evento também abriu um espaço cultural para o lançamento dos livros Reis e Mães de Luza, da Professora, Doutora em Educação e Escritora, Ladjane Alves Sousa, que assim como o livro anterior a esses (Rainhas), é uma literatura infantil, que trabalha fundamentalmente a educação antirracista, a fim de que as crianças reconheçam sua identidade e empoderamento da criança negro.