Assembleia define luta pelos profissionais em Regime Reda

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A assembleia geral extraordinária realizada na tarde de ontem (17), via plataforma Google Meet, tratou das pendências do Executivo com os trabalhadores municipais da educação e do fim do contrato dos profissionais em Regime REDA.

Houve um problema técnico na realização da Assembleia que inviabilizou a entrada de alguns filiados. O fato ocorreu porque contratamos um serviço para que todos os filiados pudessem participar, como vinhamos fazendo na plataforma Zoom, no entando, a sala começou a impedir a entrada de pessoas quando a sala alcançou um número menor do que o contratado. Devido a isso, voltaremos a realizar nossas assembleia pela plataforma Zoom. Durante a assembleia contactamos o suporte da Google, mas não obtvemos respostas a tempo de sanar o problema.

Após uma série de informes o presidente, Valdir Silva, passou a discutir a situação dos profissionais em regime Reda.  Valdir iniciou sua fala lembrando e reafirmando que a ASPROLF sempre defendeu a manutenção dos contratos dos profissionais em regime REDA e continuou: “mesmo com as ações de parte desses profissionais quando se associaram à direita oportunista da cidade para atacar o sindicato, continuaremos defendendo todos os professores que atuam na educação pública municipal de Lauro de Freitas independente de seu regime de contratação”. Valdir ainda afirmou que considera essa quebra de contrato um desrespeito da prefeitura com os profissionais que perderão sua fonte de renda em meio a uma pandemia e também com a educação pública pois o ano letivo não acabou e com essa atitude o Executivo deixará escolas sem o quadro mínimo de profissionais necessário para o andamento das atividades.

Valdir ainda informou que as negociações com o Executivo, em relação aos retroativos e aos precatórios do FUNDEF, continuam ocorrendo, que os retroativos estão sendo pagos, mas a perspectiva é de fechar o acordo para o pagamento de todos os passivos de uma única vez. O sindicato também está tentando fechar um acordo para o pagamento do “plus” para cada professor referente ao FUNDEF. A perspectiva do sindicato é zerar as pendencias dos passivos antes do pagamento do abono do FUNDEF. Para fechar esse acordo é necessário definir o valor exato de todos os processos para encaminhar o acordo ao Juiz, pois só há possibilidade desse uso com um acordo homologado em juízo.

Muitos trabalhadores falaram sobre as outras pendencias com destaque aos auxiliares de classe. O auxiliar de classe Márcio defendeu que a ASPROLF mude as estratégias de enfrentamento caso o executivo continue postergando o cumprimento dos acordos já realizados. O presidente Valdir concordou e afirmou que caso a situação continue iniciaremos o ano letivo com uma Greve.

Valdir ainda informou que dia 15 de janeiro é o prazo do Executivo para apresentar os valores de todas as pendencias da educação no que se refere a passivos, pagamento de avaliações atrasadas etc. Por isso será convocada uma assembleia para dia 21 para discutir sobre como enfrentaremos coletivamente essa pauta. Sobre o décimo terceiro e sobre o 1/3 das férias, o presidente reafirmou que a prefeitura precisa cumprir com os prazos legais. O último dia para pagar o décimo terceiro é no dia 18 de dezembro, caso não seja pago a prefeitura precisará responder nas instancias competentes pela falha. Ao final da assembleia Valdir afirmou que amanhã mesmo a ASPROLF exigiria do Executivo a revogação do fim do contrato dos profissionais em Regime Reda e traria as informações através de nossos meios de comunicação.

2 COMENTÁRIOS

  1. Boa tarde a todos!

    Estarei aguardando posição da ASPROLF em relação ao fim do contrato do Regime REDA.
    Grata,
    Maria.

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