Acalanto Africano afroafetividade, memória afetiva e a felicidade das crianças

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Dentro de mais uma atividade do projeto Por uma Infância Escrevivente: Práticas de uma Educação Antirracista, o CMEI Dr. Djalma Ramos realizou na tarde de ontem (14) a  oficina Acalanto Africano, um momento festivo e afetivo de acolhimento às crianças e também de despedida, porque acontece especialmente para as crianças do grupo 5.

A professora e idealizadora da oficina, Elisiane Lima, explicou que a maioria das crianças chegam ao Djalma Ramos ainda bebês, criando vínculos e memórias afetivas que perpassam suas etapas de desenvolvimento até chegarem à pré-escola – última etapa da Educação Infantil. “Propiciar esse espaço de Acalanto Africano para as crianças que estão se despedindo do nosso CMEI, é uma forma de encerrar um ciclo de forma lúdica e afroafetiva, fortalecendo o respeito à infância e sua maneira inventiva de ser e estar no mundo.”

Histórico no CMEI Djalma Ramos, o Acalento Africano ou Nana Djalma ou ainda Festa do Pijama, já acontece há cerca de 8 anos, e esta edição foi incrementada com uma temática africana, tema sempre trabalhado no CMEI que ao longo de anos com uma educação antirracista, produzindo experiência da felicidade, identidade e pertencimento para as crianças.

Na programação da tarde, canções africanas com música dançante, caça ao tesouro, e um cineminha com a personagem Bia Desenha – um curta pernambucano que trata de territorialidade, entre outros.  

O projeto Por uma Infância Escrevivente: Práticas de uma Educação Antirracista tem como objetivo fazer com que as crianças vivam cotidianamente suas experiências afrodiaspóricas, africanas e afro-brasileiras, como explicou Fátima Santana, coordenadora pedagógica do CMEI. “Estamos felizes. Nós queremos que a partir das vivências que as crianças estão tendo, com a oficina Acalanto Africano, elas tenham uma experiência com a felicidade, de pertencimento e que elas fortaleçam sua identidade.”