O representante da SECAD informou que “havendo vaga nas escolas da rede, a prioridade será conceder hora extra aos Auxiliares de Classe”
Com a ausência da prefeita Moema Gramacho, a reunião que aconteceu na manhã de hoje (23), no Centro de Cultura de Portão, entre representantes do governo, a ASPROLF e membros da Comissão paritária, marcada para às 09h, começou às 10h40, o que fez com que professor Edson Paiva (comissão paritária) cobrasse do Executivo pontualidade no encontro, já que a escolha da agenda é feita por eles e acordada pelos representantes dos trabalhadores em educação.
Mediada pelo secretário de administração, Ailton Florêncio, que fez um resumo das deliberações da reunião anterior (19/03), a mesa de negociação tratou superficialmente dos eixos 1 (financeira) e 3 (valorização do profissional e plano de carreira) da Pauta Reivindicatória sem avançar muito, porque, como afirmou o secretário Ailton, “eles não estariam autorizados pela prefeita a decidir nada”. Sendo assim, o encontro funcionou mais como debate do que para deliberações.
O presidente da ASPROLF, Valdir Silva, cobrou resposta aos ofícios enviados ao governo na última quarta-feira (21) sobre o pagamento do 1/3 de férias dos profissionais REDA e das 20 horas extras semanais para os Auxiliares de Classe. O secretário de administração afirmou que até o final de abril os REDA’s devem receber o 1/3 de férias e, quanto aos Auxiliares de Classe, “havendo vaga nas escolas da Rede, a prioridade será conceder horas extras aos Auxiliares de Classe.” Ailton afirmou ainda que “a SEMED vai apresentar as necessidades no período de 02 a 06/04.”
O diretor da ASPROLF, Rafael Henrique, puxou a Pauta da atualização do Piso do magistério fazendo um histórico do assunto e novamente o secretário de educação, Paulo Gabriel Nacif, afirmou que “não existe a possibilidade da prefeita não cumprir a Lei do Piso, porém ela não autorizou os secretários a fechar a negociação.”