Asprolf vai reunir os conselhos e FME para a viabilidade do direito à educação

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A ação da prefeitura pode geral um caos na rede e comprometer o normal funcionamento do ano letivo

A Asprolf realizou no início da tarde de hoje (31), uma assembleia geral extraordinária online para debater com urgência a demissão dos cooperados e o não pagamento dos salários dos servidores. Assim como a categoria, o sindicato também foi surpreendido com a notícia da demissão em massa dos profissionais das cooperativas, ao mesmo tempo em que recebeu inúmeras denúncias do impacto dessas demissões no funcionamento das escolas que compromete desde o administrativo, a limpeza das escolas e a segurança das unidades escolares.

Valdir informou que além dessa pauta da demissão dos cooperados, a plenária também tratou das avaliações de desempenho, retroativos dos Redas e processos administrativos, o sindicato já tem uma reunião agendada para a segunda ou terça-feira (4), com a  Secad.

Durante a plenária, tratando da pauta mais urgente, mais servidores relataram a preocupação com essa dispensa e relataram dificuldades para trabalhar no dia de hoje sem os cooperados. Valdir enfatizou que essas demissões podem comprometer o funcionamento do ano letivo e isso é de total responsabilidade do Executivo e é bom que o MP saiba disso.

Embora parte da diretoria da Asprolf esteja no Seminário Internacional da Educação em Fortaleza-CE, a direção da Asprolf chamou a categoria para o debate para apontar um direcionamento de ação. Após os debates, a categoria apreciou que aprovou que: 

  1. Na próxima segunda-feira (4), representante dos Conselhos, Asprolf e do FME se reunirão em caráter de urgência para conversar com o Ministério Público e o Executivo Municipal para tratar do possível caos na educação provocados pelas demissões dos profissionais das cooperativas;
  2. A imprensa da Asprolf irá produzir cards de campanha em respeito ao servidor e ao professor pressionando pelo pagamento do salário urgente;
  3. Após a reunião, teremos uma nova assembleia online na quarta ou quinta-feira no formato online.

1 COMENTÁRIO

  1. A Realidade da Educação Pública em Lauro de Freitas

    Refletir sobre a educação pública em Lauro de Freitas é, infelizmente, relatar uma realidade distante do ideal. Em minha experiência, o sistema educacional local enfrenta sérias deficiências que comprometem a formação das crianças e o respeito aos profissionais. Essas questões se agravam pela ausência de responsabilidade dos governantes, para os quais a educação parece ser meramente uma ferramenta política. Em vez de valorizarem professores e alunos, muitos tratam o setor como um campo de manobras, onde promessas não cumpridas e cortes de recursos são comuns.
    O desrespeito pelos professores é evidente, assim como a falta de consideração pelas crianças, que deveriam ser as principais beneficiárias da educação pública. As escolas, muitas vezes, apresentam uma estrutura física precária, sem as mínimas condições de acolher os alunos de forma digna. Esses espaços, que deveriam ser ambientes seguros e propícios para o aprendizado, refletem a negligência do poder público. Além das dificuldades de infraestrutura, faltam materiais básicos e equipamentos essenciais, tornando a tarefa de educar ainda mais desafiadora para os professores e frustrante para os estudantes.
    Recentemente, um novo golpe atingiu o sistema: uma série de desligamentos de funcionários de setores essenciais para o funcionamento das escolas. Zeladores, assistentes administrativos, porteiros, seguranças , auxiliares etc foram demitidos, comprometendo ainda mais a qualidade dos serviços prestados. Sem esses profissionais, é difícil imaginar como as atividades diárias e o suporte básico continuarão a ser realizados. A justificativa para essas demissões não é clara, mas há quem diga que se trata de uma questão de política – ou, melhor dizendo, de politicagem.
    Um outro golpe é a noticia que o calendário escolar, que deveria se estender até dezembro, foi antecipado para novembro. Essa decisão não apenas infringe acordos firmados com os (as) professores reda, (que tinham contrato para finalizar dia 23/12 e agora será 30/11) mas também representa uma quebra de compromisso com a responsabilidade pública.
    Em suma, a situação da educação pública em Lauro de Freitas é alarmante. A falta de investimento e compromisso, somada à interferência política, tem prejudicado a formação das novas gerações. O direito à educação, fundamental e assegurado por lei, é desrespeitado, colocando em risco o futuro de muitos jovens e, por extensão, de toda a sociedade.

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