Em votação a categoria aprovou o conjunto da pauta debatida, mas manteve a paralisação do dia do movimento, como forma de protesto à Prefeitura, quanto as condições da Rede
A Asprolf realizou na manhã de hoje, 3 de abril, assembleia geral extraordinária para definir o índice de reajuste salarial da categoria em 2024, assim como trazer o resultado da última rodada de negociações entre a comissão paritária e a prefeitura municipal.
O presidente do sindicato, Valdir Silva, abriu a assembleia repudiando a atitude da prefeitura quanto à distinção do dia do pagamento dos profissionais temporários em regime REDA e efetivos, reforçando que o sindicato não aceita essa atitude e lutará para acabar com tal situação.
Logo após, o Valdir fez um relato dos pontos negociados para a apreciação da categoria que foram os seguintes:
- Reajuste salarial de 5% para o magistério, respeitando a carreira;
- Reajuste salarial de 5% para os Auxiliares de Classe;
- Reajuste do auxílio alimentação para o valor de R$ 20,00;
- Pagamento imediato dos 15% para todos os professores que estão atuando nas salas de recursos multifuncionais;
- Cumprimento da reserva técnica imediata para os professores em regime REDA;
- Publicação e pagamento imediato da Avaliação de Desempenho 2019;
- Continuidade da Consulta Pública para Gestores;
- Antecipação dos contracheques para 1 dia antes do pagamento salarial.
Além das pautas acima já definidas, também foram apresentadas pautas já acordadas mas, ainda por negociar prazos e outros ajustes, que foram:
- Pagamento dos Retroativos em ritmo de pagamento ajustado ao impacto financeiro;
- Esforços para pagamento da categoria no primeiro dia útil;
- Progressão por tempo de serviço automática, desde que haja viabilidade técnica e jurídica;
- Melhorias nas infraestruturas das escolas sob supervisão da Comissão de Análise;
- Projeto de lei para introdução do cartão de passagem para transporte e consequente desoneração do auxílio transporte.
Após os debates, em votação, a categoria aprovou toda a pauta apresentada com apenas uma abstenção e nenhum voto contrário.
Também foi aberta votação para definir sobre a continuidade da paralisação do dia, que foi mantida unanimemente como forma de protesto contra a situação em que se encontram as escolas, voltando, os trabalhadores da educação, às atividades regulares a partir de amanhã (4).