Categoria fará documento diagnóstico da estrutura da Rede

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A Asprolf realizou na tarde desta quinta-feira (11), uma assembleia geral extraordinária online para informar à categoria sobre uma notificação do Ministério Público – MP à Prefeitura e ao Conselho Municipal de Educação de Lauro de Freitas – CME.

Ocorre que o MP está questionando o cumprimento das horas-aulas e dos 200 dias letivos deste ano de 2024 na Rede Municipal de Ensino.

Em matéria divulgada, o órgão estadual questiona o porquê de os alunos estarem sendo liberados mais cedo das aulas e sobre outras aulas que não estão acontecendo por falta de professores, entre outros pontos, finalizando com a recomendação de reposição das aulas não ministradas.

Atenta a esse questionamento, a entidade sindical, chamou a plenária para rever a estratégia definida na plenária do dia 19/3 (realizada com representante do Executivo Municipal), quando a categoria deliberou pela redução em 30 minutos das aulas por conta da falta de climatização nas escolas da Rede Municipal.

Atento a esse questionamento, a entidade sindical, chamou a plenária para rever a estratégia definida na última assembleia, dia 11, quando a categoria deliberou pela redução em 30 minutos das aulas por conta da falta de climatização nas escolas da Rede Municipal.

Não só naquela ocasião, como durante a chamada online, professores relataram a dificuldade com as aulas por causa do calor intenso e a falta de ventiladores e ou ar-condicionado, além do déficit de docentes, apesar dos aprovados no concurso público do ano passado.

O CME criou uma comissão e está fazendo visitas nas escolas para produzir um relatório que será levado ao MP. Na escola Miguel Arraes, citada na matéria da investigação do Ministério Público, os docentes relataram os percalços por conta da falta de climatização e de professores para ministrar algumas disciplinas; além de que, segundo denúncia, na escola falta de piloto para quadro branco a papel ofício para imprimir as atividades dos estudantes. “As provas estão sendo ditadas porque não tem papel e nem como imprimir. Essa é nossa realidade. Não podemos ser responsabilizados por isso.”

Ao final a plenária votou e aprovou pela suspensão da redução dos 30 minutos de antecipação do término das aulas – decisão antes tomada em função das altas temperaturas nas salas de aula não climatizadas; a construção de um diagnóstico da Rede (em cada escola do município), via formulário, apontando os problemas em cada escola; e por fim, a realização de uma nova assembleia geral extraordinária na próxima quarta-feira (17), onde será traça novas estratégias e novo cronograma de luta para pressionar o governo pela qualidade da educação e pelo direito à educação dos alunos.

Amanhã (12), às 18h, na Afpeb, acontecerá a festa de aniversário dos 35 anos da Asprolf apenas para filiados.

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