Nota de apoio aos companheiros e companheiras em greve de fome por justiça no STF

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Comemorava Lauro de Freitas o 56º aniversário da sua emancipação política, no dia 31 de julho, quando começava em Brasília mais um movimento de solidariedade ao presidente Luís Inácio Lula da Silva, preso na sede da PF em Curitiba, já há mais de 100 dias. Em frente ao Supremo Tribunal Federal, manifestantes do MST (Movimento dos sem terra), do MPA (Movimentos de Pequenos Agricultores) e da CMP (Central dos Movimentos Populares) iniciaram uma greve de fome como forma de sensibilizar e pressionar a Corte para a questão da injusta prisão da maior liderança popular do Brasil. A detenção de Lula às vésperas do processo eleitoral configura-se como um escandaloso atentado ao estado democrático de direito, bastante fragilizado desde a tramitação e conclusão do fraudulento processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O ASPROLF Sindicato já se manifestou em alguns momentos contra esta farsa judicial, participando inclusive dos atos do 1º de Maio na capital paranaense, em defesa da democracia e contra os julgamentos persecutórios que visam à inviabilização das candidaturas que representam a oportunidade de fortalecermos a luta contra as reformas do Governo Temer. 

Mais uma vez, expressamos nosso apoio e a nossa afeição pela luta abnegada desses companheiros que estão nesta greve de fome a favor da liberdade de Lula e denunciamos o caráter partidário de parte significativa do Poder Judiciário Brasileiro que tenebrosamente substitui tarefa de judicar com base na lei por um nefasto ativismo neoliberal.