O DESCASO DA PREFEITURA CHEGA AO IMORAL E ILEGAL ATRASO DO DÉCIMO TERCEIRO

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O descaso da prefeita Moema Gramacho, assim como da Secretaria de Educação, com os trabalhadores demonstrado durante todo o ano de 2017, traduziu-se na criminosa ação de não pagamento do décimo terceiro até o limite da data estabelecida por lei. O resultado direto disso é cerca de três mil famílias sem possibilidade de quitar suas dívidas, cumprir suas obrigações financeiras ou até cancelando ou adiando suas merecidas férias.

Durante todo o ano o descaso da atual gestão com a educação foi demonstrado com total falta de compromisso e de transparência: na falta de manutenção das escolas, falta de carteiras, falta de cadernetas, demissões sumárias e sem planejamento prévio de diretores, desorganização nos direcionamentos político pedagógicos, entre outras. O que causa revolta aos trabalhadores é saber que recursos que poderiam ser usados para sanar grande parte desses problemas estão sendo usados para construir projetos isolados sem relação com a vida orgânica da Rede de Ensino, como, por exemplo, o tal UNIVERÃO, construído sem nenhuma participação ou diálogo com os agentes da educação do Município.


Não pagar profissionais da educação, que já tem carreiras defasadas, processos atrasados, salários aquém do árduo e importante trabalho que exercem, passa do descaso político e chega a imoralidade. Tal ação alcança a todos e a cada trabalhador da Rede como um reflexo nítido da obscura e desleal gestão política a que estamos submetidos. 
Além do ajuizamento da questão para garantir o pagamento imediato do salário devido aos trabalhadores e da denúncia ao Ministério do Trabalho acerca do descumprimento da lei, a entidade sindical apresentará queixa no Tribunal de Contas do Município e no Ministério Público Federal (MPF). 
Lutaremos diuturnamente por uma outra postura da gestão municipal com a educação. Acirraremos as lutas ao nível dos problemas que estamos enfrentando.