A Mesa Institucional sobre a conjuntura política e o porquê da Reforma Administrativa 32/2020 (PEC 32), recebeu para o debate, Shayana Busson – Diretora de Educação do Sindsefran, Augusto Vasconcelos – vereador de Salvador e Presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia e a prefeita Moema Gramacho.
A PEC 32 é uma projeto malicioso de Bolsonaro e Guedes, que tem como objeto, o desmonte do serviço público e da carreira do servidor público.
Shayana destacou a preocupação dos servidores em São Francisco do Conde com a tentativa de golpe da PEC 32, já em 2020 em plena Pandemia. “Essa é uma Reforma que não é reforma, é desmonte. Isso fica evidente no texto que nas 15 alterações de artigos legislativos só há prejuízos.” Ela completou que o governo fabricou uma crise financeira no País onde quem vai pagar a conta é o servidor público, a classe trabalhadora menos privilegiada, já que há uma casta no funcionalismo que em nada será atingida caso a PEC 32 seja aprovada.
Dentro das falas dos desmontes provocados pela ameaça da Reforma Administrativa, Moema chamou a atenção, para o momento crítico de intolerância e ódio que o País está vivendo. O aumento da pobreza, a volta do Brasil ao mapa da fome são situações críticas que só podem ser revertidas com o voto em Lula no domingo, dia 30 de outubro.
Augusto Vasconcelos, lembrou que a escalada desse momento tenebroso que estamos vivendo vem desde a aprovação da Lei da Terceirização, seguida pela Reforma Trabalhista e Previdenciária. Todas elas frutos do mesmo discurso do governo: a crise econômica e a desoneração dos gastos. Uma falsa conversa do governo Bolsonaro de que o serviço público é o vilão dos gastos da sociedade. Vasconcelos completou que “o que está em jogo é um ‘cavalo de tróia’ com o pseudo discurso que vai melhorar o serviço público, quando na verdade o que eles querem é ampliar a precarização.”
Não existe serviço público sem o servidor e a servidora, por isso a luta de todas e todos é de fundamental importância. Diga NÃO à PEC 32!
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