O descumprimento do acordo do Plano de Carreira dos Auxiliares de Classe foi visto pelos trabalhadores como um agravo e por isso, foi decretada uma paralisação de 48h
A Asprolf realizou na tarde de hoje (9), na Afpeb, uma nova assembleia geral extraordinária para deliberar sobre o resultado da última reunião da Comissão paritária com o Executivo Municipal.
A plenária iniciou agitada após o informe de uma tentativa de golpe do Executivo contra o Plano de Carreira dos Auxiliares de Classe. A minuta do documento que aguarda há meses o envio para a Câmara para aprovação, não foi enviada. E o mais grave: foi feita, de forma arbitrária, uma modificação no texto já discutido e acordado , que altera a tabela salarial desses profissionais. A reação da categoria foi imediata. Inquieta, a classe trabalhadora declarou que esta foi uma ação imoral da prefeitura e, em tom de palavra de ordem mandou o recado de que NÃO ACEITA RETROCESSO.
Desde o final do mês passado, as mobilizações da categoria em Defesa do Direito à Educação, tem sido acompanhada de perto pela comunidade e amplamente divulgada pelos principais meios de comunicação do Estado devido a gravidade da situação da educação pública municipal. Após o início das mobilizações a Semed convocou 140 professores sob regima REDA, contratou novos profissionais de apoio, cuidadores e auxiliares de classe para reduzir o déficit nas escolas, o que indica o sucesso do movimento dos trabalhadores por qualidade na educação.
Também houve avanços na negociação da pauta de valorização dos profissionais sob regime de contratação REDA, que tiveram garantido a atualização do piso, passando a receber R$ 4.420,55 em maio, a reserva de carga horária em julho e contrato finalizado apenas em 31 de dezembro e não no meado do mês como vinha ocorrendo nos anos anteriores. No entanto houve grande repúdio da categoria em relação a quebra de acordo com os Auxiliares de Classe e insatisfação com o parcelamento da atualização do piso fora do ano de referência do piso. Ao final da assembleia foi deliberado a recusa a proposta de parcelamento da atualização do piso também foi deliberado paralisação de 48 horas – iniciando hoje.
Na próxima quinta-feira (11), haverá nova assembleia geral extraordinária em dois turnos, 9h (manhã) e 14h (tarde) na Afpeb.
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Muita injustiça por parte da prefeitura de Lauro de Freitas, é inadimissivel negar ou ferir o direito do trabalhador, no que refere ao seu tempo de serviço, não pode uma pessoa que tenha 17anos de trabalho no municipio em regime estatutário receber o mesmo valor de uma que iniciaria hoje ,a exemplo. O plano de carreira equipara de modo que não haja perda ao longo dos anos, e esse direito está sendo negado aos auxiliares de classe do município.
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