Prefeitura insiste nos 6,81% e ASPROLF cobra resposta sobre valorização salarial dos profissionais em regime REDA

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A reunião da Comissão Paritária, dando continuidade às discussões sobre os pontos do Eixo Financeiro da Pauta Reivindicatória 2018, teve início com uma fala do Secretário Paulo Gabriel Nacif, trazendo a situação de outros municípios próximos que não terão atualizações salariais este ano na educação ou que terão reajustes menores que 6,81%,  valor referência do piso salarial. O esforço do Secretário foi demonstrar que, em Lauro de Freitas, há avanços significativos quando o executivo propõe cumprir com o piso e regularizar o cumprimento do plano de carreira equacionando a questão dos processos. A prefeita Moema Gramacho reforçou que a categoria passou alguns anos reivindicando o pagamento dos processos e que o atendimento dessa pauta é um avanço e tem um impacto significativo na folha. A prefeita anunciou, como contraproposta aos 8% parcelado em 3 vezes pleiteados pelo sindicato, que poderia atender à diminuição da quantidade de parcelas, mas não poderia atender ao pleito de elevação do índice e apresentou a proposta de parcelamento em 1% em abril, 2,81% em agosto e 3% em dezembro. Segundo a prefeita, em um cenário como estamos vivendo, no qual muitos municípios sequer tem condições de pagar aos seus funcionários sem atrasos, cumprir com o reajuste de 6,81% e sanar com o problema da paralização da carreira é  um grande avanço e demonstra o compromisso da Prefeitura com a educação.
 
O presidente da ASPROLF, Valdir Silva, colocou em discussão que, além do reajuste salarial e do plano de carreira, há o pleito da categoria pela valorização salarial dos profissionais em Regime REDA e pediu que o executivo se posicionasse sobre o tema. A prefeita colocou que esse ajuste necessita de outros estudos e agendou o tema para a próxima reunião. 

Como contraproposta o sindicato apresentou um índice de 7% de atualização com parcelamento de 3% em abril, 2 em agosto e 2 em dezembro. Após algumas discussões com o Secretário da Fazenda sobre o problema contábil de fechar o quadriênio com as contas equilibradas, a categoria elaborou outra proposta, apresentando 1% em abril (para atender o problema fiscal do quadriênio) , e 2+2+2% em maio, agosto e dezembro.
 
Ao final das negociações ficou agendada outra reunião para o dia 25 na qual a prefeitura trará resposta às contrapropostas apresentadas na mesa paritária, respostas sobre o ajuste salarial dos profissionais em Regime REDA, assim como sobre a valorização dos profissionais da Educação Especial. Também ficou agendada uma reunião no dia 20, próxima sexta, para fechar o procedimento da consulta pública para eleição de diretores e vices. 

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