Professores denunciam trabalho insalubre nas escolas

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A Asprolf realizou na manhã de hoje (15), às 9h, Afpeb, o primeiro turno da assembleia geral extraordinária convocada para discutir a seguinte pauta: Contribuição Assistencial; Campanha Salarial; estrutura das Escolas e o que ocorrer.

O presidente da Asprolf, Valdir Silva, abriu a plenária falando da decisão do Superior Tribunal Federal – STF, a respeito da Contribuição Assistencial, importante instrumento para a manutenção da luta de classe. 

Na decisão do acórdão sobre o tema, a Suprema Corte determinou a constitucionalidade da cobrança da taxa, inclusive para os não filiados aos sindicatos – assegurado o direito de oposição. Isso não significa que é o retorno do imposto sindical, mas sim uma recomposição do sistema de financiamento sindical, conforme decisão do STF.

Sobre as reuniões com o Executivo ao longo dos últimos dias, a diretoria conquistou o calendário de pagamento de pendências, como a diferença do 13° salário, para a próxima quarta-feira (20).

Novamente, a queixa mais debatida na plenária, foi a falta de climatização nas salas de aula. Professores denunciam que colegas e estudantes estão passando mal durante as aulas, em razão da alta temperatura somada à insuficiência e ou ausência de ventiladores. 

Os alunos PCDs e os bebês das creches, são os que mais sofrem pois ficam ainda mais agitados. A categoria denuncia que está trabalhando em situação insalubre, e mesmo com todo esforço do professor, os alunos estão com o rendimento comprometido.”

E não só ventilador. Para cumprir seu trabalho com eficiência, o professor da Rede Municipal de Lauro de Freitas, muitas vezes, tem que tirar dinheiro do bolso para imprimir as atividades dos alunos, entre outras demandas que pesam no bolso do corpo docente.

A categoria ainda aponta que o ano letivo segue prejudicado por falta de profissional. Estamos na segunda quinzena de março e ainda tem escola sem professor de matérias básicas e sem o profissional cuidador.

A plenária debateu e aprovou as seguintes propostas:

  1. Revogação do cronograma para agilizar o chamamento de novos profissionais aprovados e classificados, como forma de resolver a falta de profissionais nas escolas; 
  2. Suspensão imediata das transferências de turma do EJA, e que, ao invés disso, abra mais turma no noturno;
  3. Nota de repúdio à Semed pelo tratamento dado no atendimento aos professores, principalmente os Redas, que procuram a secretaria de educação;
  4. Na próxima terça-feira (19), paralisação com uma Audiência Pública na Escola Municipal Dois de Julho, às 9h, com duas mesas de debates: a primeira com a professora Ladjane Alves que vai falar do seu trabalho de pesquisa que pela segunda vez será apresentado em Harvard (EUA) – uma maiores universidades do mundo; e a segundo será com o Executivo para debater a situação da rede de Lauro de Freitas.
  5. Dessa audiência sairá um documento de compromisso para o governo, e, se não houver solução iremos para o movimento paredista. 

O segundo turno da assembleia retorna, às 14h, também na Afpeb.

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