A sexta reunião de negociação da Pauta Reivindicatória dos trabalhadores em educação, discutiu na tarde desta segunda-feira (29), no Centro de Cultura de Portão, os eixos financeiros que dão andamento ao avanço dos trabalhadores.
Na mesa anterior (24), a ASPROLF apresentou o índice de 8,17% para a atualização salarial dos trabalhadores, e conforme acordado, o Executivo traria a resposta a essa reivindicação.
Antes de tentar justificar a contraproposta de 2,38% como atualização do piso dos trabalhadores da educação, o secretário de Administração, Ailton Florêncio, que mediou a reunião, apresentou slides com o que foi chamado de “resposta à pauta econômica da ASPROLF.” No resumo, recheado de comparativos numéricos, o Executivo lembrou acordos anteriormente firmados a exemplo do avanço de carreira na liberação de processos antigos, como instrumento de barganha para sua proposta de atualização do piso, o que causou reação de estranheza à comissão paritária.
O presidente da ASPROLF, Valdir Silva, afirmou imediata recusa ao percentual 2,38% e destacou que o destravamento dos processos é direto da classe trabalhadora conforme rege a Lei do magistério: “Sabemos que esta é uma gestão progressista e que não vai admitir recuo dos profissionais, estamos aqui para avançar.”
A administração também apresentou para apreciação, um aumento de 3.75% (índice da inflação) no auxílio alimentação, que passaria para R$13,48. Outros pontos da pauta, a exemplo, do dia do pagamento dos salários, o governo se dispôs a pagar ao menos no 2º dia útil do mês subsequente, e alguns pontos seguem para análise mais criteriosas, “a fim de atender à classe trabalhadora,” destacou Ailton.
Uma nova rodada de negociação está marcada para esta sexta-feira (03), às 15h no mesmo local. Nos próximos dias, o sindicato convocará uma assembleia geral extraordinária dos trabalhadores, que é soberana e vai construir uma contraproposta.