Diante dos muitos questionamentos feitos pela categoria após a entrega dos tablets, a Asprolf convocou na manhã de hoje (10), uma reunião ampliada para deliberar sobre o assunto.
O presidente, Valdir Silva, iniciou informando que, embora a Prefeitura tenha adquirido 1800 tablets para professores e 19.500 para alunos com acesso à internet, os segmentos educação Infantil e EJA, por hora, não receberão os equipamentos. Isso porque eles não foram listados nessa aquisição. Questionado, o Executivo Municipal garantiu que os profissionais que atuam nesses segmentos também serão contemplados.
Alguns professores que já estão com o equipamento em mãos, relataram problemas de acesso à plataforma, e “o fato da configuração do tablet não suportar o tipo de conteúdo que o docente precisa produzir, já está dando muita dor de cabeça,” reclamaram. Uma professora destacou que os tablets só suportam a tecnologia 3G que aparentemente não atende todas as demandas que o trabalho exigirá, o que força o uso de um wi-fi com um bom pacote de internet; situação que leva ao antigo problema do professor ‘pagar para trabalhar.’
O sindicato reforçou a orientação de que O PROFESSOR QUE JÁ PEGOU O TABLET COM O CHIP DE INTERNET DEVE VOLTAR ÀS ATIVIDADES SÍNCRONAS; quanto aos problemas técnicos e/ou de conexão da plataforma pedagógica, que estão acontecendo agora ou no futuro; a comunidade escolar deve produzir um documento (ata, relatório, ou até mesmo em vídeo de reunião que trate da questão), e encaminhar para os Conselhos (CME e CACS-FUNDEB), para a ASPROLF e para a SEMED. Para que o registro seja documentado e a solução seja providenciada.
Sobre o tema, a categoria aprovou as seguintes deliberações:
Caso 1 – Professores e alunos já receberam os tablets
Deliberação: Os professores do 5º, 6º e 9º ano, turmas que professores e alunos já receberam os tablets com chips, devem iniciar as aulas utilizando apenas a Plataforma Davi como forma de interação remota com os estudantes.
Caso 2 – Apenas os professores receberam os tablets
Deliberação: Os segmentos em que os professores receberam os tablets, mas os alunos não; os professores devem voltar às aulas síncronas seguindo as deliberações coletivas da Comunidade Escolar.
Caso 3 – Nem professores, nem alunos receberam tablets
Deliberação: Os professores que não receberam os tablets devem seguir com as aulas assíncronas, até que a prefeitura disponibilize solução que viabilize a retomada das aulas síncronas.
Nesta mesma plenária a Asprolf fez a convocação da categoria para participar do Ato Público na próxima terça-feira (14), às 9h em frente ao anexo da Câmara (Av Luiz Tarquínio – rua do G Barbosa), Contra o Substitutivo da Pec 32 feita pelo deputado federal Arthur Maia, alteração essa, que amplia ainda mais os ataques aos servidores e o desmonte do serviço público.