Na última quinta-feira, 01/03, às 09h, na Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas (ASPROLF) realizou a primeira assembleia do ano para discutir e deliberar os rumos da luta pela valorização dos trabalhadores em educação, pela melhoria das escolas e da qualidade da educação. Foram discutidas as condições e reformas das escolas, a greve nacional que acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de março e as negociações locais com o governo municipal.
Desde o ano de 2011, a ASPROLF vem lutando pela melhoria das escolas públicas do município de Lauro de Freitas. Mais uma vez, em 2012, a luta continua para que as unidades de ensino sejam, pelo menos, adequadas para a comunidade escolar. Os trabalhadores fizeram suas denúncias na assembleia. Existem escolas sem cadeiras e com péssimas infraestruturas. Outras estão sem aulas porque, segundo informação, estão em reforma. A categoria quer entender porque só se começa reforma quando as aulas se iniciam, ou quando é época de Eleições.
Quanto à greve nacional, os profissionais aprovaram os três dias de greve. Eles farão atividades (aula cidadã) durante todo o dia nos dias 12 e 13 de março, a fim de informar a sociedade laurofreitense o que está acontecendo. No dia 14 de março, realizarão ato público com carro de som em frente à prefeitura (manhã), pela tarde farão panfletagem nas regiões de Lauro de Freitas. O dia 15 de março está reservado para um grande movimento nas redes sociais. A ASPROLF distribuirá informativo virtual a todos os associados e demais trabalhadores para que eles repassem nos seus endereços virtuais ao maior número de contatos que tiverem. No dia 16 de março, um carro de som estará passando informação do último dia da greve nacional.
Foi aprovada uma assembleia para o dia 22 de março com o objetivo de se escolher o candidato a vereador da base da educação.
A ASPROLF discutiu e reafirmou também sua posição no que diz respeito à Lei do Piso (11.738/2008). Para a entidade sindical, mesmo que o Ministério de Educação tenha publicado um índice para o reajuste do piso de 22,22% que eleva o valor real para R$ 1.451,00, será defendido em mesa de negociação o valor legal à luz da lei de R$ 1.937,57. A categoria também está ansiosa pela redução da jornada de trabalho, ja consensuada entre a Secretaria de Educação e a ASPROLF, mas esperando apenas uma decisão da senhora prefeita. A redução foi um compromisso de Moema Gramacho na negociação do ano passado, que até agora não devolveu o Termo de Acordo assinado.
A categoria também espera ansiosíssima as públicações de enquadramento e dedicação exclusiva pelo governo municipal. Além disso, os funcionários de escola estão aguardando o plano único de carreira dos trabalhadores em educação.