ASPROLF acompanha luta do SIMPI em Itabuna

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Presentes na última terça-feira, dia 09/10, na assembleia do SIMPI, Sindicato do Magistério Público Municipal da cidade de Itabuna, os diretores Washington e Rafael, a convite da Presidenta Carminha, levaram a saudação de solidariedade das trabalhadoras e dos trabalhadores de Lauro de Freitas e fizeram uma breve análise de conjuntura, sinalizando, em especial, o tema do ajuste fiscal, presente nos discursos do atual governo federal e dos municípios pelo Brasil, retórica esta, que sempre responsabiliza os investimentos em salários e carreiras dos servidores públicos pela dificuldade financeira da União e dos entes federativos para melhorar infraestruturas pelo país. O ASPROLF aproveitou o ensejo para denunciar a Rede PCR que é uma assessoria técnica que está circulando os municípios brasileiros, a mando do Ministério da Educação, com o propósito de deslegitimar os atuais de planos de cargos e vencimentos da Educação nos diversos entes, sempre com a alegação de que os mesmos são “impagáveis”.
Após essa análise, os diretores afirmaram a importância dos trabalhadores em Educação dos municípios construírem uma rede ampla de solidariedade e defesa mútua e fizeram o convite para que a diretoria do SIMPI e uma comissão possa estar presente aqui em Lauro no dia 24 de outubro para a abertura do nosso congresso que pretende fazer uma mesa com os sindicatos municipais da Educação. Terminada a assembleia, o ASPROLF acompanhou as negociações do Sindicato Itabunense com a Prefeitura. A gestão do prefeito Fernando Gomes está com alguns salários da Educação atrasados e se nega a cumprir a atualização do piso de 6,81%, o que leva o professorado a uma greve de mais de 30 dias.
Os representantes de Lauro permaneceram durante toda a tarde e início da noite em frente ao prédio do Centro Administrativo, observando a tensa negociação de algumas professoras com a Secretaria da Fazenda, que de forma inábil e autoritária chamou a Guarda Municipal e a Polícia Militar, com o propósito de intimidar a legítima ocupação que as trabalhadoras faziam lá, como maneira de chamar a atenção da imprensa e da sociedade como um todo para os equívocos da Prefeitura. Tais ações só reforçam a tese de que ou organizaremos uma frente única de resistência a esse tipo de prefeito ou sucumbiremos isolados em nossas lutas locais.