Assembleia alerta para possível manifestação na PROJUR

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Além disso, na assembleia geral extraordinária ocorrida pela manhã, os trabalhadores aprovam paralisação de hoje até amanhã (02 e 03/10), na rede municipal de ensino

Os trabalhadores municipais da educação se reuniram na manhã de hoje (02/10), na Praça da Matriz – em assembleia geral extraordinária para discutir e deliberar sobre os acordos de mesa para a educação, não cumpridos pela prefeitura, entre eles o pagamento retroativo do vale transporte e processos administrativos.

Insatisfeita com o descompromisso do Executivo com a educação, que está travando processos administrativos dos servidores, eles fizeram um alerta para uma possível manifestação na PROJUR, o que já foi informado à secretária da Educação, Vânia Galvão pelo sindicato. “Na última reunião com a SEMED, A ASPROLF EXIGIU QUE TODOS OS PROCESSOS ANTERIORES AO ANO DE 2018 SEJAM PUBLICADOS NO DIÁRIO OFICIAL, CASO CONTRÁRIO HAVERÁ UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO NA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO, pedindo a cabeça do Procurador que está impedindo o avanço dos processos dos servidores da educação”, destacou o presidente do sindicato, Valdir Silva.

A assembleia também deliberou pela PARALISAÇÃO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO PARA O DIA DE HOJE E AMANHÃ (02 E 03/10). Esta paralisação que também é nacional, faz parte da mobilização contra a conjuntura educacional que vem sendo implantada pelo desgoverno de Jair Bolsonaro. Os cortes de verba para as universidades e de programas de pesquisas, o Projeto Escola Sem Partido, a militarização do ensino, entre outros atos autoritários revelem um interesse em precariza ainda mais a educação pública no País. A luta dos profissionais da educação é para barrar esses retrocessos.

Ainda nos informes, o diretor da ASPROLF, Marcos Felipe e a professora Edilma Gonzalez, representantes do sindicato e da categoria respectivamente, na Comissão que analisa os processos da Avaliação de Desempenho. Eles destacaram que a Comissão encontrou vários equívocos nas folhas de desempenho e que serão deferidos a maioria dos os processos abertos solicitando retificação desses equívocos. Valdir acrescentou que assim que terminarem os trabalhos da Comissão de Avaliação de Desempenho vai convocar uma assembleia.

Os profissionais do regime REDA, revelaram que estão preocupados já que segundo eles, está sendo informado nas escolas que a SEMED vai novamente antecipar o fim do ano letivo, encurtando o calendário de aulas, e promovendo demissão em massa. Eles procuraram a ASPROLF para intermediar um diálogo com a gestão a fim de garantir a manutenção do contrato dos profissionais, além de conquistar o direito à isonomia salarial, pagamento de horas trabalhadas, entre outros pontos. A ASPROLF defende que o profissional REDA deve ter a redução de carga horária, regência e o Piso Salarial garantido, já que eles não têm carreira.

A paralisação continua amanhã quando a categoria irá para o Campo Grande em Salvador, às 9h, para o ato unificado na grande mobilização contra os cortes na educação pública. No final da assembleia, Valdir parabenizou os trabalhadores e destacou que “a categoria mostrou à Câmara, à Prefeitura e a sociedade, que a luta também se faz na chuva. Não vamos abrir mão dos nossos direitos!!”