Desfile de Emancipação: ASPROLF leva ala de protesto contra os ataques do governo aos trabalhadores

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Centenas de trabalhadores de vários segmentos ocuparam as ruas chamando a atenção da população para os perigos que a Reforma da Previdência e os cortes de verbas para manutenção da educação pública

No dia do desfile cívico dos 57 anos de emancipação de Lauro de Freitas (Região Metropolitana de Salvador), realizado no final da manhã de hoje – 31/07, centenas de trabalhadores de vários segmentos ocuparam as ruas do Centro da cidade num ato contra a Reforma da Previdência e precarização do ensino público. A ASPROLF convocou os trabalhadores da rede municipal de ensino para a mobilização, que também contou com a representação da Frente Brasil Popular de Lauro de Freitas (da qual o sindicato é integrante), a AGELF-Associação dos Grêmios e estudantes de Lauro de Freitas, Sindicato dos Comerciários, Aeroviários da Região Metropolitana e organizações sociais.

Com trio elétrico, faixas, cartazes e bandeiras os trabalhadores chamaram a atenção do público para os perigos que a Reforma da Previdência representa para o trabalhador mais pobre. Quem mais vai se benefiar com a Reforma são os grandes bancos com o sistema de capitalização. Já do lado do trabalhador haverá ainda mais desigualdade social e o surgimento de uma multidão de idosos em situação de miserabilidade. Quanto à educação, com os cortes milionários da verba da educação pública – do ensino básico à pós graduação, o governo comprometeu o ensino aprendizagem das crianças, atravancou pesquisas importantes para o desenvolvimento do País e está impedindo o funcionamento normal de universidades públicas. Ação do (des)governo Bolsonaro é vista com grande preocupação por acadêmicos e comunidade escolar (alunos, professores e pais).

O presidente da ASPROLF, Valdir Silva, destacou que este é um momento de união de toda classe trabalhadora contra a precarização da educação, contra a retirada de direitos legítimos conquistados pelos trabalhadores. E que estes atos do governo federal demonstra claramente total desinteresse em melhorar a vida do estudante e do trabalhador pobre.

O ato de hoje é também uma preparação para a grande mobilização do 13 de agosto, o #13A, no Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência.