Em assembleia trabalhadores cobram cumprimento de acordo salarial

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Com aprovação unânime, a categoria deliberou que caso o governo não cumpra os acordos firmados em mesa de negociação, haverá paralisação na rede municipal de ensino

Convocada pela ASPROLF – Sindicato dos Trabalhadores em Educação da rede municipal de ensino, a assembleia geral extraordinária com indicativo de paralisação ocorrida na manhã de hoje (11.07), na AFPEB, teve como como objetivo debater o descumprimento do Executivo ante ao acordo firmado em Campanha Salarial e outras pendências na educação.

O presidente do sindicato, Valdir Silva, que antes da assembleia esteve em reunião com a administração, informou que protocolou ofício cobrando o ajuste da folha de pagamento que está irregular em relação uso do FUNDEB: “tem servidor em outras pastas da prefeitura que recebe seu salário pela Secretaria de educação, isto está errado. Graças ao trabalho de acompanhamento desses dados pelo Conselho do FUNDEB e do CME, foi mapeado esses casos e estamos cobrando a correção”.

Valdir destacou o efeito surtido com assembleia que quando convocada, apontava indicativo de paralisação, o que levou o Executivo a rapidamente liberar as tão esperadas listas de Enquadramento e Redução de Carga Horária (DOM dia 08/07 e 09/07, respectivamente).

Também foram passadas as pendências da prefeitura com a categoria. “Cobramos as avaliações de desempenhos, que estão atrasadas; da mesma forma a devolução do auxílio transporte com correção retroativa para os servidores que foram prejudicados sem o benefício. Se não houver esses cumprimentos a educação vai parar,” informou.

Durante a assembleia, muitos professores pediram a palavra para reclamar sobre a falta de estruturanas escolas da Rede. Falta material básico como papel higiênico nas creches, folhas de ofício e tinta de impressora, e tambem foram denunciados casos de equipamentos quebrados. Estas são algumas das denúncias. Além de todos esses problemas ainda soma-se a isso escolas funcionando sem o diretor, como por exemplo a escola de Quingoma, que devido a falta de um representante legal não tem acesso a verbas do PDDE implicando na falta de recursos.

Ante a resposta da categoria para o descaso da prefeitura com a classe trabalhadora, Ailton disse que até o final deste mês de julho serão liberados até 20 processos de avanço vertical e horizontal, agosto outros 20 e 30 em setembro. Também em julho, segundo garantiu o secretário de administração, será liberada a concessão extraordinária dos profissionais Auxiliares de Classe.

Em votação unânime a categoria deliberou que caso o governo, na próxima reunião com o Sindicato, não traga resposta positivas de cumprimento dos acordos firmados em mesa de negociação, haverá paralisação das atividades. Os trabalhadores também reivindicaram que seja feita a atualização do FGM e aprovaram a paralisação nacional do dia 13 de agosto, ato da Marcha nos Municípios em Defesa da Educação Pública e Contra a Destruição da Aposentadoria.

Uma nova reunião com a SEMED está agendada para o dia 15/07, próxima segunda-feira.

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