Em ato público, trabalhadores em da educação alertam a população dos perigos da Reforma da Previdência

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O ato é parte da Paralisação Nacional dos Trabalhadores em educação que lutam contra a aprovação da PEC 06/2019 que muda as regras da aposentadoria penalizando os trabalhadores mais fracos

Com o lema: ‘REAJA TRABALHADOR, QUEREM ROUBAR SUA APOSENTADORIA!’ os trabalhadores da educação da rede municipal de Lauro de Freitas (região Metropolitana de Salvador), estão nas ruas na manhã desta quarta-feira (24), em frente ao Shopping & Feira (Estrada do Coco), na luta contra a PEC 6/2019 da Reforma da Previdência do governo Bolsonaro.

Convocados pela CNTE, os traalhadores rep´resentados pela ASPROLF – Sindicato da categoria, fazem panfletagem e explicando à população o que está em jogo com essa reforma, chamada de ‘Reforma Pé na Cova,’ feita para penalizar ainda mais a vida dos mais pobres, dos trabalhadores rurais, dos pensionistas e dos professores, que já sofrem com o descaso do governo com a educação pública e a desvalorização do profissional.

Os sindicalistas apontam que esta reforma apresentada pelo governo federal, é um ataque brutal contra a classe trabalhadora e que ao contrário do que diz a propaganda oficial do governo, “a reforma de Bolsonaro não combate privilégios, apenas dificulta o acesso à aposentadoria e reduz drasticamente o valor do benefício no momento mais delicado da vida do trabalhador. A maioria dos trabalhadores e trabalhadoras não conseguirão se aposentar,” alertam.

O perigo é que a PEC 06/2019, que já tramita na CCJ Câmara Federal, teve aprovação do parecer favorável e com a análise de ‘admissibilidade,’ ou seja, uma leitura de que esta PEC respeita a Constituição, o que não é verdade, já que ela desrespeita os princípios mais importante da Constituição.

Já está provada que a PEC que muda as regras da aposentadoria, beneficia banqueiros que dobrarão seu patrimônio; empresários que optarão por não contribuir com a previdência dos funcionários e militares que terão regras mais brandas e incremento na carreira para abonar as perdas na hora da aposentadoria. Na contramão disso, estão os trabalhadores rurais que para se aposentar, terão que comprovar 20 anos de contribuição; os pensionistas do INSS que terão uma drástica redução da renda familiar; os mais pobres que passarão a receber um benefício de apenas 400 reais e só aos 70 anos passarão a receber salário mínimo; e as professoras – as mais afetadas pela Reformada da Previdência, que terão que comprovar 30 anos de contribuição para receber 80% da média do valor.

Por todos esses pontos, hoje a educação pública faz em todo País uma Paralisação Nacional Contra a Reforma da Previdência.