Os dias pós-eleição trouxeram com eles a maioria dos nossos tristes, preocupados e alguns com medo. O que era pra ser uma eleição, um dos candidatos transformou em guerra, deslocando a disputa para um lugar de sua intimidade. E como toda guerra gera vítimas, ainda choramos e sentimos perdas, como a do Mestre Moa do Katendê.
No entanto, também temos o que comemorar. De forma bela e criativa, conseguimos conscientizar cerca de 5 milhões de pessoas a mudarem seu voto e votar pela democracia, pela liberdade e pelos direitos dos menores. E em nosso estado, a Bahia, conseguimos alcançar 72,65% dos votos.
Enquanto nossos adversários trabalharam com desinformação e fake news, vimos inúmeras pessoas se apropriarem de informações, fatos históricos, dados estatísticos e se engajarem num espaço do qual mantinham alguma distância, o espaço da política. Esse engajamento, no momento em que estamos, será essencial para a construção de uma frente ampla de resistência pela democracia.
A forma que lidamos com essas eleições construiu pontes onde tentaram erguer muros despejando entulhos. Essa aproximação, esse laço de afeto e de companheirismo que nos toma precisa ser alimentado e mantido para resistirmos juntos e com força aos ataques que virão.
A condução dessa força nascente não se dará de cima pra baixo. Os espaços tradicionais da política partidária precisam refletir o momento e se reinventar. Essa reinvenção só será possível a partir uma reaproximação com suas bases, não para conduzi-las, mas para serem conduzidos.
Entendemos que o momento é de fortalecimento de nossas bases. Vamos povoar os coletivos, os sindicatos, os movimentos sociais e reorganizar as forças do campo progressista para as difíceis lutas que virão. Nesse momento não é estratégico e é até perigoso lutar sozinho.
Nesse sentido, a ASPROLF entendendo seu papel na cidade de Lauro de Freitas, conclama todas e todos os trabalhadores em educação a lutarmos juntos nesse espaço que é nossa trincheira de resistência. Pela educação e pela Democracia! Vamos juntos! “Ninguém solta a mão de ninguém”.
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