Paralisação do transporte escolar da prefeitura prejudica mais de 3 mil alunos

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Além disso, chegamos ao mês de maio sem as Cadernetas Escolares – elemento imprescindível para registro de presença/ausência e das notas das avaliações dos alunos – que deveria ter sido entregue completo e encadernado desde o primeiro dia letivo. 

 Os alunos da Rede Municipal de Ensino de Lauro de Freitas (RMS), que dependem do Ônibus Escolar para irem à escola, foram surpreendidos na manhã de hoje (2), com a falta do transporte. 

De acordo com denúncia feita ainda cedo à Asprolf – sindicato dos trabalhadores em educação da Rede Municipal de Ensino, “os ônibus não saíram da garagem no dia de hoje devido uma paralisação.” Lauro de Freitas, amanheceu hoje com chuva torrencial, e como é de cultura, várias ruas muito alagadas o que dificulta ainda mais o acesso das crianças às unidades escolares.

Com essa paralisação, mais de 3 mil estudantes estão prejudicados.

Outra denúncia, vinda das escolas, é que chegamos ao mês de maio sem as Cadernetas Escolares. Elemento imprescindível, para registro de presença/ausência e das notas das avaliações dos alunos, o documento deveria ter sido entregue completo e encadernado desde o primeiro dia letivo. Mas ocorre o contrário, a Semed – Secretaria Municipal de Educação, tem enviado a Caderneta via e-mail, em folhas fragmentadas, para que o professor ou coordenador se responsabilize pela impressão. 

Estes não são problemas isolados na educação municipal, em assembleia realizada na semana passada, os docentes constataram este, como o PIOR ANO PARA A EDUCAÇÃO DE LAURO DE FREITAS. Mais uma vez o ano letivo começou com atraso por causa das reformas nas escolas, que seguem sofrendo com infraestrutura precária (falta ventiladores, mobiliário para professores e alunos, insumos básicos de trabalho, etc.), além disso, Lauro de Freitas trata com desprezo o profissional em regime Reda, que, mesmo tendo igual formação dos efetivos, recebem salário inferior, em data diferenciada e não tem a reserva de carga horária, garantida pela lei 11.738/2008. A desvalorização é tamanha que tem afugentado os profissionais sob contrato Redas que, quando chamados por outros municípios, optam por ir embora e a consequência é o déficit de professores nas unidades escolares, um prejuízo irreparável no ensino aprendizagem dos alunos.

Em meio a falta de transporte escolar da Prefeitura por conta de uma paralisação, um quantitativo expressivo de estudantes não conseguiram chegar às escolas