Plenária: Professores debatem retorno às aulas presenciais

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A Asprolf realizou na manhã de hoje (05), uma plenária com os trabalhadores da educação para debater junto à Semed, o retorno às aulas presenciais na Rede Municipal de Ensino.

Este retorno, que é uma exigência do Ministério Público do Estado, está previsto para o próximo dia 18, mas apesar das muitas reuniões de planejamento já ocorridas da Comissão Intersetorial de Retorno às Aulas, ainda há inúmeras dúvidas.

Por isso, na última assembleia, foi deliberado este encontro para esclarecimento dos professores, inclusive no que diz respeito ao Decreto de Protocolo a ser aplicado que ainda não foi divulgado, entre outros.

Representando a Secretaria de Educação, Cristina Kavalkievicz, leu o documento proposta de organização pedagógica para o ensino híbrido. Esse documento, que é fruto dos debates  da comissão de volta às aulas presenciais, ainda está em construção.

Entre os pontos destacados na proposta estão que, respeitando os protocolos de biossegurança, retornarão primeiramente às aulas presenciais os alunos do 5º e 9º ano do Fundamental, sendo a semana dividida entre atividade presencial e online (podendo ser síncrona e/ou assíncrona); as atividades assíncronas que serão direcionadas aos alunos na semana fora da sala presencial – as atividades das aulas domiciliares devem ser elaboradas pelos professores e entregues aos estudantes. As aulas presenciais devem acontecer no turno em que o estudante está matriculado, sendo, segunda, quarta e sexta-feira metade das turmas estarão na atividade presencial; terça e quinta-feira outra metade no presencial; quando uma metade da turma estiver no presencial, a outra estará em atividades remotas domiciliares. O retorno das demais segmentos acontecerá de forma gradativa 

Os docentes questionam quanto a estrutura das escolas para atender aos requisitos básicos de segurança. “Tem escolas que nem mesmo por reforma passam, como garantir um retorno seguro dentro dos protocolos sanitários exigidos?”, perguntou um professor. Como já havia orientado antes, a Asprolf reforçou que a escola tem autonomia para via documento (relatório, ata, etc), seja registrada a condição da unidade de ensino e passada para a Semed e sindicato. Outros questionamentos giraram em torno da eficiência de funcionamento da Plataforma Davi, que desde que foi implantada e entregue aos professores têm surgido inúmeras queixas e denúncias de mau funcionamento.

A Asprolf lançou propostas e ficou deliberado que haverá uma Comissão para avaliar as condições das escolas para o retorno presencial; ampliação da jornada interna para duas semanas; as escolas terão autonomia quanto a este momento; as aulas presenciais só retornarão de fato após o executivo publicar no Diário oficial o Decreto com o Protocolo de retorno – essa proposta será apreciada por cada escola; os trabalhadores terão que ter o transporte depositado nas suas contas para o deslocamento ao trabalho.