PRIMEIRA ASSEMBLEIA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO APROVA A GREVE GERAL DO DIA 19 E MANUTENÇÃO DO IMPOSTO SINDICAL

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O ASPROLF realizou na manhã de hoje (5), na Praça da Matriz em frente à prefeitura de Lauro de Freitas, uma assembleia geral extraordinária, que pautou, ente outros assuntos, processos administrativos, manutenção do Imposto Sindical, a infraestrutura escolar e a situação dos funcionários de escola.
Os trabalhadores em educação denunciaram a precariedade nas escolas da Rede durante todo o ano letivo de 2017 e demostraram grande preocupação com o que está por vir agora em 2018, já que o Executivo preferiu priorizar investir na ‘univerão,’ que em nada contribui com a qualidade da educação pública municipal, muito menos com a valorização dos profissionais.
Outro ponto debatido e que revela tensão entre os profissionais, é a suspeita de que com as demissões ocorridas no final do ano passado, a prefeitura vai a partir de agora, contratar terceirizados. Atitude negativa da prefeitura que transparece num claro apoio de um governo petista aos desmontes promovidos pelo ‘temeroso,’ que com a nova lei da terceirização vai ferir de morte a dignidade do trabalhador contratado.
A categoria deliberou pela participação da Greve Geral Nacional no próximo dia 19 – contra a Reforma da Previdência, e a manutenção do imposto sindical, verba importante para a construção das lutas e para manter a qualidade das ações e intervenções do ASPROLF na Educação Municipal.

Para este ano, o coordenador geral do ASPROLF, Valdir Silva, enfatizou que a luta será árdua, intensa, e mandou um recado para o governo: “o ASPROLF é um sindicato que historicamente não foge a nenhum tipo de embate. Não toleraremos golpe do governo. Se houver qualquer tentativa disso, iremos para o movimento paredista. É greve!” avisou.