Secretaria de Educação responde ofício da Asprolf

0
823

No dia 17 de janeiro de 2011, a Associação dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas protocolou ofício n.º 01/2011 na Secretaria Municipal de Educação, com cópias para a prefeita, secretarias de Administração, Governo e Fazenda, cobrando do secretário Paulo Aquino posicionamento a respeito das pendências da educação: avaliação de desempenho 2009/2010, enquadramento e dedicação exclusiva e ticket de refeição.

No dia 20, o secretário Paulo Aquino envia para a Asprolf resposta através do ofício SEMED/GAB N.º 03/2011, de 20 de janeiro de 2011, com o seguinte teor, ipsis litteris:
Em resposta ao of. N.º 01/2011 emitido por esta entidade de Classe à Secretaria Municipal de Educação – SEMED, em tempo, prestaremos esclarecimentos para os temas em questão diretamente ligados às nossas possbilidades de organização, providências e deliberações.

Quanto ao pagamento da gratificação relativa a 2009 sobre a Avaliação de Desempenho, informamos que o relatório foi encaminhado para a Administração em 2010 para pagamento, enquanto que o de 2010 encontra-se ainda dentro do prazo estatutário para análise e encaminhamentos.

No que tange às solicitações de Enquadramento, a definição concreta questionada apresenta-se legítima e clara no Estatuto do Magistério. Este, diga-se de passagem, construído contemporaneamente de forma paritária. Porém, necessário se faz informar que todos os processos já receberam Parecer da Procuradoria e estão em análise de antiguidade no cargo, desempenho, assiduidade e disponibilidade de vagas e outros critérios estatutários para que, até o dia 28 de janeiro de 2011, se os trâmites burocráticos permitirem, seja publicada a relação dos pedidos aprovados. Em seguida, entre os dias 02 e 03 de fevereiro estaremos lotando os professores que obtiverem deferimento em suas solicitações.


Em relação aos pedidos de Dedicação Exclusiva, entenda-se este como um dispositivo de qualificação da gestão, onde esta, identificando uma vacância de função ou uma demanda especial, associada ao um perfil técnico de um determinado servidor, propõe a este, respeitando-se a hierarquia do Executivo e os preceitos legais, a disponibilidade exclusiva para desempenho deste papel, ampliando as suas possibilidades de atuação e implementando ações de caráter especial da gestão entre outras situações afins.



Sem mais,

Paulo Aquino
Secretário Municipal de Educação

8 comentários:

  1. É o que temos: reunião adiada em cima da hora…situação ruim permanecendo e piorando…1/3 de férias sem ser pago…tickets na enrolação…contratados sem saber o que fazer
    e agora companheiros?!

    Responder

  2. O sr Secretário não fez nenhuma menção aos tickets, ou eu é que não vi…será que ele já está considerando como algo do passada?!
    Talvez estejam planejando criar restaurantes nas escolas, afianl é uma gestão tão criativa que não podemos duvidar de uma peripécia dessa

    Responder

  3. Além de não mencionar nada a respeito dos ticket’s, o senhor secretário de educação filosofou demais sobre a dedicação exclusiva, querendo dizer, de maneira simples, que é prerrogativa do Poder Executivo conceder ou não dedicação exclusiva.
    Não aceitaremos essa filosofia fajunta.

    Responder

  4. Recebemos agora, por telefone, informação da secretária Leila Inglid que efetuou alguns pagamentos da Avaliação de Desempenho e acrescentou que só paga mediante lista encaminhada da educação. Perguntada sobre qual foi a justificativa da prefeita em adiar a reunião, ela respondeu que Moema foi intimada para uma reunião em Salvador de última hora, e não podia deixar de ir.

    Responder

  5. As perguntas que não querem se calar: O MUNICÍPIO TEM VICE PREFEITO???!!!VICE PREFEITO NÃO É PARA SUBSTITUIR O CHEFE MAIOR DO EXECUTIVO?!NO CASO TANTO NO COMPROMISSO DE ÚLTIMA QUANTO NO COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO A FIGURA DO VICE PREFEITO PODERIA SER ACIONADA…vamos levar a educação do município e os educadores mais á sério, aliás nunca é demais lembrar que muitos educadores são eleitores do município e o próximo pleito é municipal…

    Responder

  6. Caros companheiros e companheiras como em qualquer guerra, as estratégias devem ser estudadas com cuidado para que os resultados sejam positivos. Nesse jogo de gato e rato, cada ação a ser tomada deve ser analizada detalhadamente, só assim daremos uma resposta a altura. Assembléia no início do ano letivo com deliberações da categoria. Vamos esvaziar o auditório do Dois de Julho e deixar a Prefeita (se ela for)falando para as paredes. Tenhamos calma, que no tempo certo daremos a resposta que essa gestão merece. Que não nos deixemos enganar com conversa fiada, não devemos esquecer que eles vão pagar o 1/3 justo com o sálario para tentar nos animar e esquecemos o descaso e a falta de respeito.

    Responder

  7. É preciso que não tenhamos nenhum receio de ir em frente na luta, acredito como a companheira acima que preccisamos ter estratégias, e acredito mais ainda, que essas estratégias quando são propostas e votadas em assembléia, ganham uma força extraordinária, pois é uma deliberação coletiva que deve ser posta em prática pelos dirigentes da ASPROLF, como toda deliberação de Assembléia ou Congresso devem ser respeitados e postos em prática, por isso defendo que haja Assembléia antes de qualquer reunião com o executivo, estamos no final das férias e o fato é que não conseguimos a presença de toda a categoria em assembléia em nenhum momento, com aula ou em férias, portanto se tivermos um número pequeno não é nenhuma novidade, porém não acredito que haja esse esvaziamento de uma assembléia, já que há muita coisa pra ser discutida, e muitos são os interessados.De qualquer maneira até para resolvermos a nossa postura na jornada pedagógica é interessante esse encontro, pois está resolvido por assembléia que não haverá o início do ano letivo se muitas questões não forem sanadas, mas nada foi resolvido sobre a semana pedagógica do município, por favor me corrijam se eu estiver errado com relação a isso…Vamos à luta, pois só vence quem luta!

    Responder

  8. Não vou poder participar se houver assembleia, o que de antemão lamento; é evidente que temos que mostrar ao poder público que não somos crianças e que queremos mais respeito. Creio que a situação do pessoal contratado deve ter uma atenção mais efetiva da ASPROLF se possível acionando o Ministério Público como já postei aqui. O que está acontecendo é uma total falta de respeito, são pais e mães de família sem os sues vencimentos. A imprensa tem que tomar conhecimento disso. Vamos para as ruas mostrar ao povo o que o governo petista nos faz.

    Responder