Texto de Ladjane Alves destaca luta e resistência na prática docente

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A edição do último sábado (15), do jornal A Tarde trouxe na publicação um texto da escritora, professora, coordenadora pedagógica da Rede Municipal de Ensino, e doutoranda em educação (UFBA), Ladjane Alves Sousa, sobre a histórica e constante luta dos docentes pela valorização da carreira e da educação pública no Brasil.

Com o título ‘Lutas dos professores: uma prática docente’, Ladjane trás à lembrança, o histórico dos movimentos de luta dos profissionais do magistério no Brasil (citando o Manifesto dos professores públicos da Instrução Primária da Corte, em 1871 no RJ); e segue a linha de tempo contando sobre o que, em 1918, pode ter sido a primeira greve de professores na Bahia, e quiçá no Brasil, resultado do documento Manifesto do Professorado Público Municipal de Salvador ao Povo Brasileiro.

Essa prática docente, que vai além dos muros das salas de aula, revela a resistência dos trabalhadores contra uma cultura dos governos na precarização tanto da educação pública – quando nega investimentos essenciais para a manutenção da educação, pesquisa e desenvolvimento e de espaços educativos; além da desvalorização salarial imposto aos professores.

Aliás, esse ponto foi, como mostra o texto, foi destaque do relatório de 2019 da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que apontou o ‘Brasil como um dos países que pior remunera os professores em todo o mundo’, não deixando dúvida da existência de uma política perversa que trabalha contra e no intuito da desvalorização dos profissionais da docência.

A publicação finaliza, enfatizando o direito legítimo da luta do trabalhador pela garantia e manutenção de direitos. E mais que isso, que “a liberdade de exercício docente é desde sempre uma sensibilidade de luta.” A prática docente foi e sempre será um ato de resistência.

Leia o texto  da professora Ladjane na íntegra:

 

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