Tratada com descaso pelo prefeito Márcio Paiva (PP), a educação municipal de Lauro de Freitas vive em crise. Problemas como processos parados Projeto de Eleição de Diretor estagnado e falta de infraestrutura nas escolas que põe em risco alunos, professores e funcionários fizeram a categoria ocupar hoje a prefeitura por uma solução
Os trabalhadores da educação de Lauro de Freitas estão neste momento ocupando a prefeitura da cidade em protesto contra o descaso do Poder Executo com a educação. A categoria que tentou por várias vezes uma reunião com o prefeito Márcio Paiva (PP), para resolver problemas antigos da gestão como infraestrutura das escolas, processos parados, retroativos não pagos e lista de enquadramento que estão pendentes, hoje resolveu se instalar na casa executiva para pressionar a gestão municipal para sentar, conversar e resolver as muitas questões pendentes.
Numa reunião que aconteceu na manhã de hoje (29), com o secretário de governo, Márcio Leão, para cobrar o encaminhamento para a Câmara Municipal de Vereadores (CMLF) do Projeto Lei de Alteração de Eleição de Diretor e Vice Escolar, a categoria ouviu do secretário que o prefeito não sabe onde deixou o documento e por isso o PL não irá para a CMLF.
O prazo para que esta PL seja votada na Câmara que terminou no último no último dia 27, já está mais que apertado, considerando que a aplicação dessa eleição é neste mês de novembro. Além dessa postura de total descaso do Poder Executivo, o ASPROLF Sindicato dos Trabalhadores em Educação em constantes visitas às escolas da rede municipal flagrou situações de infraestrutura precária que vem prejudicando de forma séria a qualidade de aprendizado dos alunos e o desenvolvimento do trabalho dos professores. Falta de carteiras para os estudantes, mobiliário para o professor, além de ventiladores e até buraco em um muro de uma das unidades de ensino é o retrato da contradição do gestão que diz que ‘cuida da gente.’
Cansada de tanto descaso e da ausência do prefeito nas mesas de negociações a categoria só vai deixar o local após ter suas reivindicações atendidas.