Escolas municipais de Lauro de Freitas melhoram resultado do IDEB e contribuem para o avanço do município na avaliação nacional.
O potencial transformador da educação é conhecido por todas e todos. Em especial, a educação básica é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa. Em Lauro de Freitas, há algum tempo, profissionais da educação têm se destacado em premiações nacionais e, especialmente, na realização de práticas pedagógicas que vem se consolidando como modelo para o restante do país. Algumas escolas e alguns professores destacavam-se e deixavam para nós uma dúvida: esse aumento da qualidade da educação ofertada é uma questão pontual ou é algo que está acontecendo no município?
Há dois dias chegou parte dessa resposta. Grande parte das escolas de Lauro de Freitas melhoraram suas notas no IDEB, avaliação realizada pelo governo Federal para medir a qualidade da educação. O avanço demonstra que há na Rede um esforço coletivo para superar as dificuldades do Ensino público, melhorando a qualidade da educação construída coletivamente por professores, estudantes, gestores, coordenadores e pais.
Homenagem ao trabalho da Rede e Premiação para 10 escolas
A ASPROLF sempre participou efetivamente da construção da Educação Pública Municipal. Apontando caminhos e, sobretudo, incentivando sua base a lutar por mais qualidade na oferta da educação pública. Como mais uma forma de incentivo, convidamos representantes das 10 escolas listadas abaixo para uma Homenagem Pública que ocorrerá na nossa Plenária “Eleições 2020”, no restaurante D’Meg, amanhã, dia 18 de setembro, às 16h. Premiando as dez escolas, estendemos a homenagem a todas e todos os profissionais da educação que dedicam-se a melhorar suas práticas no caminho do aperfeiçoamento da educação pública.
Podemos melhorar ainda mais?
Em conversa com a professora Ladjane, coordenadora da escola que obteve a maior melhora na avaliação, ela indicou os caminhos fundamentais para esse salto qualitativo: avaliação interna (na escola) para construir diagnósticos de como está o processo de ensino-aprendizagem, menor rotatividade de professores e implementação de práticas pedagógicas antirracistas que ajudem as crianças a lidar com a baixa auto-estima e todas as outras questões trazidas pelo racismo estrutural que acomete a sociedade.
Os dados demonstram que precisamos melhorar na questão rotatividade de professores, especialmente, na Educação Infantil, precisamos construir avaliações internas no âmbito escolar e no âmbito da Rede para ter um diagnóstico preciso de nossas carências, consolidar as políticas de valorização do magistério e por fim. precisamos definir uma política norteadora do município que deve necessariamente responder à questão estrutural do racismo.
Parabéns às nossas escolas e à todas e todos que fazem parte do corpo doscente, discente, funcional, administrativo e pedagógico
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