Plenária: Pais apoiam movimento da educação

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Para os pais dos alunos, não se trata de uma briga política, mas de fazer valer os direitos filhos terem acesso a aparatos tecnológicos para as aulas remotas

Conforme deliberado na assembleia remota na terça-feira (6), a Asprolf iniciou na manhã de hoje (13), a série de Plenárias que vai discutir as pendências do Executivo Municipal com a educação e os problemas da Rede.

A Plenária iniciada às 10h pela plataforma Zoom com centenas de trabalhadores da educação, discorreu sobre a suspensão das aulas síncronas iniciadas desde ontem (12), e a manutenção do movimento ante a reação da SEMED.

O presidente da Asprolf, Valdir Silva, falou do apoio dos pais de alunos da  Escola Municipal Constantino Vieira. Outros pais de alunos também, segundo as falas na plenária, declararam que entendem que o movimento da suspensão das aulas síncronas não é culpa dos professores, mas sim do governo. Os pais dos alunos entenderam que “não se trata de uma briga política, mas de fazer valer os direitos dos filhos terem acesso a equipamentos e aparatos tecnológicos para acompanharem as aulas”. Não é greve, este é um movimento pela garantia do direito às aulas síncronas.

Essa decisão foi tomada pela categoria na assembleia do dia 06/06, os docentes confirmaram que não têm como trabalhar usando os próprios equipamentos que não tem configuração para esse tipo de produção de trabalho e não entendem porque os valores do Precatório do FUNDEF e o superavit do FUNDEB não são utilizados para atender as demandas do momento.  “Lauro de Freitas está segurando uma verba do Plano de Aplicação que era pra ser investido nesses aparatos”… 

A categoria denunciou que durante esse período em que as escolas estão fechadas, a prefeitura prometeu reformas mas tem unidade que nem uma torneira quebrada foi substituída. Uma outra escola está com rachaduras antigas com ameaça de desabamento. 

A avaliação é de que o movimento está no caminho certo e diante disso, com o apoio dos pais de alunos, a classe trabalhadores confirmou a manutenção das aulas assíncronas para que a Prefeitura de Lauro de Freitas ‘se coloque à disposição’ e atenda urgentemente às necessidades dos 28 mil alunos da Rede Municipal de Ensino.

Logo mais às 15h terá a Plenária dos Precatórios do Fundef; e no dia 21/08, a categoria fará um ato na Projur com bolo para cobrar o cumprimento do prazo legal dos processo – 60 Dias ou 60 Anos: Quanto tempo vale um processo?