Assembleia extraordinária da ASPROLF debateu violência escolar

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08.10.2014

O encontro também teve como pauta a cobrança do pagamento retroativa dos trabalhadores municipais da educação que já deveria ter sido efetuado por completo

Foto: ASPROLF

A ASPROLF – Sindicato dos Trabalhadores em Educação convocou nesta terça-feira dia (07) uma assembleia extraordinária com a categoria na AFPEB (Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia), em dois turnos – matutino e vespertino, para debater a violência nas escolas, os processos administrativos, a situação do REDA, os problemas de infraestruturas nas unidades de ensino, além, claro, das inscrições para o XIV Congresso da ASPROLF 2014 que acontece de 05 a 07 de novembro.

Sobre a violência nas escolas, a necessidade desse encontro se deu por conta do fato ocorrido no final do mês passado na escola municipal Loteamento Santa Júlia, no bairro de Itinga, onde um pai de aluno agrediu e ameaçou a diretora e demais funcionários após ser chamado para conversar sobre uma situação de mau comportamento do seu filho, aluno da escola. Tal atitude chocou a população local, ganhou repercussão na mídia televisiva e muito além disso, revelou a tênue segurança do professor dentro da sala de aula, frente a casos onde ele é a vítima de violência e se vê desamparado, levando em conta que não há estatuto ou mesmo regulamento que ampare e proteja o educador numa situação como essa, nem mesmo a Secretaria Municipal de Educação foi capaz de apoiar a diretora da escola Santa Júlia, Luzinete Lima, que recorreu à SEMED, mas ouviu, segundo Luzinete, “em alto e bom tom” da coordenadora pedagógica da secretaria, Vânia Pessoa, que desaprovou a ação da professora Luzinete frente ao grave conflito estabelecido. Luzinete Lima contou aos presentes na assembleia que se sentiu desprotegida: “eu acordei com outra realidade, diante dessa atitude da SEMED”.

A reunião também tratou da questão do pagamento retroativo dos processos, onde de acordo a categoria alguns já receberam outros não e a prefeitura, só quer pagar a partir de 2015, o que não condiz com o que antes foi acordado. O sindicato pede que esse valor seja totalmente pago até o mês que vem, sem prorrogação do prazo. Outro ponto destacado na reunião, foi a situação do pagamento do trabalhador REDA – Regime Especial Administrativo, que deve ser feita de forma ininterrupta até o fim do contrato.

Também novamente entrou em discussão da mesa o acesso ao Portal do Servidor pelos trabalhadores em educação; que continuam (alguns deles), sem conseguir usar a ferramenta por falta da senha que é fornecida pela SEMED. Nesse aspecto a ASPROLF continua cobrando solução da secretaria e se comprometeu, tão logo tenha a resposta, a divulgar o passo a passo do acesso ao Portal do Servidor no blog do sindicato.

Durante os dois turnos da assembleia os educadores foram convidados a fazer a inscrição para o XIV Congresso ASPROLF 2014, que vai debater o tema Educação Pública: (Re)construção e (Des)envolvimento da sociedade, que vai acontecer nos dias 05, 06 e 07 de novembro na Escola Municipal 2 de Julhono bairro de Itinga. As inscrições seguem até o dia 17 deste mês.

Foto: ASPROLF

Ainda sobre o tema central da assembleia extraordinária, a violência nas escolas, foram colocadas duas proposta: a primeira moção de repúdio contra a violência nas escolas e a participação nas assembleias para encaminhamento de votação; a segunda proposta sugeri um Ato Público em frete à escola municipal Loteamento Santa Júlia, em Itinga, também para protestar e debater o tema. Na votação com os presentes nos dois turnos, ficou decidida pelas duas ações que terão ainda as datas dos acontecimentos divulgados.

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