Professores municipais de Lauro de Freitas encerram greve após 14 dias

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G1 Globo.com – Bahia – 01/06/2015 18h32 – Atualizado em 01/06/2015 18h32

Segundo assessoria, decisão levou em conta prejuízo aos estudantes. Suspensas há 14 dias, aulas devem ser retomadas nesta terça-feira (2).

Do G1 BA

Professores de Lauro de Freitas decidiram manter greve mesmo após  justiça considerar paralisação ilegal (Foto: Reprodução / TV Bahia)

 

Os professores da rede municipal da cidade de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, decidiram suspender a greve em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (1ª), 14 dias após a deflagração do movimento. As aulas deverão ser retomadas nesta terça-feira (2).

De acordo com informações da assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município, a decisão dos docentes por suspender o movimento levou em consideração o prejuízo que a paralisação causa aos estudantes.

Na última quinta-feira (28), a Justiça determinou que a greve era ilegal e estabeleceu multa de R$ 10 mil caso o os professores não voltassem ao trabalho.

No entanto, apesar do retorno às salas de aula, os educadores afirmam que continuarão mobilizados, em estado de greve, para cobrar da prefeitura da cidade soluções para os problemas na educação do município, o maior deles, segundo os docentes, o déficit de professores.

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Em nota enviada à imprensa, a prefeitura de Lauro de Freitas informou que, conforme já tinha afirmado sobre a contratação de professores para a rede municipal, a Secretaria de Educação convocou, no dia 26 de maio, 30 professores aprovados pelo concurso via Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), realizado este ano.

Nesta segunda, de acordo com o executivo municipal, outros 30 docentes foram convocados para o ensino fundamental. Os 60 profissionais, segundo a prefeitura, deverão ser preparados para entrar em aula em caráter imediato.

Também em nota, o secretário Marcelo Abreu admitiu que o número de professores ainda não é o ideal, mas disse que as convocações seguirão como prioridade atingir a demanda.

A greve

Os professores decretaram greve por tempo indeterminado no dia 18 de maio. De acordo com a Justiça, o governo já tinha concedido o piso nacional, assim como a garantia de conquistas adquiridas pela categoria, tais como a manutenção da redução de horas, conforme Lei Municipal, e as reformas do patrimônio escolar. Por isso, concluiu que a greve dos professores era um movimento ilegal.